A MitoQ é um antioxidante seletivamente a mitocôndrias, que protege a mitocôndria de danos oxidativos em modelos animais de estresse oxidativo. A MitoQ modula a resposta inflamatória, reduz o dano oxidativo mitocondrial, e, assim, atenua danos aos órgãos. Para esta avaliação, os autores investigaram os efeitos da MitoQ in vitro em um modelo de células endoteliais de sepse e in vivo em um modelo murino de sepse. In vitro a MitoQ diminuiu o estresse oxidativo, indicado por uma taxa mais baixa de espécies reativas de oxigênio (P = 0,01) e pela manutenção do potencial de membrana mitocondrial (P<0.005). A MitoQ também suprimiu a liberação de citocinas pró-inflamatórias a partir de células (P<0.05), enquanto a produção de citocinas anti-inflamatórias interleucina-10 foi aumentado por MitoQ (Pb0.001). Em um modelo de rato com peptidoglicano lipopolissacarídeo para avaliar a disfunção orgânica durante a sepse, o tratamento MitoQ resultou em menores níveis de marcadores bioquímicos das funções hepática e de disfunção renal aguda (P<0.05). Estes achados sugerem que o uso de antioxidantes mitocôndrias-alvo, como MitoQ pode ser benéfico na sepse. Ver artigo (FRBM)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A importância das células tronco para a saúde pública
domingo, 10 de outubro de 2010
Feliz Aniversário
Parabéns a Profª Célia MMB de Castro por mais um ano de vida, desejamos todo sucesso profissional, pessoal e espiritual. Seus alunos (LIKA)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Linfotoxina derivada de linfócitos promove câncer de próstata
Nesse artigo publicado na Nature, o grupo de Karin mostra, em um modelo de tumor de próstata resistente à castração, que a apoptose das células tumorais em resposta à falta de andrógeno leva ao recrutamento de células inflamatórias, incluindo LB, ao tecido tumoral. Supreendentemente, o infiltrado inflamatório, ao invés de proteger o camundongo, promove a recidiva do tumor. Esse processo parece ser mediado pelos linfócitos B infiltrantes, pois animais RAG-/- (nos quais o tumor demora muito mais para recidivar) reconstituídos com LB – mas não com linfócitos T – são indistinguíveis dos animais WT em termos de crescimento tumoral. Os autores vão além, e mostram que o crescimento tumoral depende da capacidade dos LB de produzir linfotoxina – animais B-LTb-/-, nos quais os LB são incapazes de produzir linfotoxina, têm fenótipo de crescimento tumoral semelhante aos RAG-/-. Portanto, os linfócitos B parecem ter uma ação independente da produção de anticorpos, agindo de maneira análoga a células inflamatórias – infiltrando o tecido e produzindo mediadores inflamatórios. ver artigo (Nature)
Fonte: SBlobi
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Inflamação intestinal deve-se ao aumento de receptores de elétrons por Salmonella
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Em artigo publicado na Nature, os autores nos mostram que as espécies reativas de oxigênio geradas durante a inflamação instestinal aguda reagem com compostos de enxofre (tiossulfato) para formar um novo receptor de elétrons respiratório, tetrationato. Os genes que conferem a capacidade de usar o tetrationato como aceptor de elétrons produzem uma vantagem de crescimento para a Salmonella Typhimurium sobre a microbiota concorrentes no lúmen do intestino inflamado. Os pesquisadores concluem que os fatores de virulência de S. Typhimurium induzem a produção de tetrationato, como um aceptor eletrônico novo permite que o patógeno use a respiração para competir com micróbios fermentadores no intestino. Assim, a capacidade de desencadear a inflamação intestinal é fundamental para a biologia deste patógeno causador de diarréias. Vale ressaltar que a Salmonella enterica sorotipo Typhimurium (S. typhimurium) causa inflamação intestinal aguda usando seus fatores de virulência ao invadir o epitélio intestinal e sobreviver nos macrófagos da mucosa. (ver artigo) (Artigo da Nature)
Por: André Galvão (Doutorando do LIKA)
domingo, 3 de outubro de 2010
Grupo é premiado no V Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular
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