terça-feira, 24 de julho de 2012

Science Analysis



Science Analysis

TheSCImago Journal & Country Rank is a portal that includes the journals and country scientific indicators developed from the information contained in the Scopus® database (Elsevier B.V.). These indicators can be used to assess and analyze scientific domains.

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Cientista e a criança


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar todinho!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Então ele perguntou: Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? Pai , eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.

Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nanotecnologia aplicada à medicina evolui no Brasil


Apesar de ser um tema bem atual, há mais de 50 anos, a nanotecnologia é desenvolvida em algumas partes do mundo. No Brasil, são 15 anos de estudos sobre a ciência que manipula moléculas com diâmetro inferior a cem nanômetros. Só para exemplificar, um nanômetro equivale à milionésima parte de um milímetro.
A nanotecnologia aplicada à medicina já vem gerando bons frutos. No entanto, um dos problemas enfrentados é a toxidade em algumas aplicações. Dificuldade que deve ser consideravelmente minimizada com a chegada de nanodrogas mais eficientes.
São antibióticos, quimioterápicos e anestésicos, que estão sendo testados em alguns centros de pesquisas espalhados pelo Brasil, e que, por meio de nanocarregadores, conseguem chegar até o local exato da enfermidade.
Na Unesp – Universidade Estadual Paulista de Araraquara-SP, a equipe do pesquisador Anselmo Gomes de Oliveira utiliza uma técnica que consiste em colocar a doxorubicina (remédio usado em quimioterapia para pacientes com câncer no fígado e pulmão) em um nanocarregador construído com um nutriente muito consumido pelas células cancerosas. O alimento, “envenenado” pelo quimioterápico, é digerido pontualmente pelas células do tumor, que são destruídas. A técnica ainda diminui em até um quinto a toxidade, o que não é conseguido pelo método tradicional, que lança o remédio na corrente sanguínea, espalhando-se por todo o corpo, afetando tecidos sadios.
Outra pesquisa bastante interessante é desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pelo pesquisador Sócrates Tabosa do Egito. Segundo o cientista, os testes em cobaias infectadas pela bactéria causadora de úlceras (Helicobacter pylori) mostram que o antibiótico amoxicilina, envolvida por uma nanoestrutura magnética e aplicada a uma corrente elétrica, penetra na mucosa do órgão, aliviando os sintomas.
Já na USP de Ribeirão Preto-SP, há um ano, a equipe coordenada por Antônio Cláudio Tedesco está testando, em três hospitais do país, um creme, produzido com a ajuda da nanotecnologia, que quando estimulado por um raio de luz vermelha, cura, com eficiência de 95%, cânceres de pele humana, em sua fase inicial.
No final de 2009, o primeiro remédio desenvolvido no Brasil com nanotecnologia deve chegar ao mercado: um anestésico criado pela equipe da pesquisadora Silvia Guterrez, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Links: 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Congressos, simpósios e Encontros de Imunologia 2012

ATENÇÃO PROGRAMEM-SE, para mais detalhes consultem aqui: ver
8 º Congresso Internacional sobre Auto-imunidade
9-13 maio 2012
Granada, Espanha
http://www2.kenes.com/autoimmunity/Pages/Home.aspx
Os neutrófilos na imunidade
09-12 junho de 2012
Quebec City, Canadá
www.neutrophil2012.ca
Congresso Europeu de Imunologia
5-8 setembro de 2012
Glasgow, Reino Unido
http://www.eci-glasgow2012.com/
12 º Simpósio Internacional sobre Células Dendríticas
7-11 07 de outubro de 2012
Daegu, na Coréia
http://www.people-x.com/homepage/DC2012/mail/m-e01.htm
15 Congresso Internacional de Imunologia
22-27 agosto de 2013
Roma, Itália
http://www.ici2013.org
Congresso Internacional de Adjuvantes e Vacinas Allergen
6-11 maio 2012
Varadero, Cuba

Reunião Anual da Associação Americana de imunologistas

4 - 08 de maio de 2012

Boston, Massachusetts, Estados Unidos


Identificação de Estresse Oxidativo e Toll-like receptor 4 de sinalização como um caminho chave de lesão pulmonar aguda


Multiple lung pathogens such as chemical agents, H5N1 avian flu, or SARS cause high lethality due to acute respiratory distress syndrome. Here we report that Toll-like receptor 4 (TLR4) mutant mice display natural resistance to acid-induced acute lung injury (ALI). We show that TLR4-TRIF-TRAF6 signaling is a key disease pathway that controls the severity of ALI. The oxidized phospholipid (OxPL) OxPAPC was identified to induce lung injury and cytokine production by lung macrophages via TLR4-TRIF. We observed OxPL production in the lungs of humans and animals infected with SARS, Anthrax, or H5N1. Pulmonary challenge with an inactivated H5N1 avian influenza virus rapidly induces ALI and OxPL formation in mice. Loss of TLR4 or TRIF expression protects mice from H5N1-induced ALI. Moreover, deletion of ncf1, which controls ROS production, improves the severity of H5N1-mediated ALI. Our data identify  oxidative stress and innate immunity as key lung injury pathways that control the severity of ALI. ver (aqui)

Mechanisms for suppressing NADPH oxidase in the vascular wall


Oxidative stress underlies many forms of vascular disease as well as tissue injury following ischemia and reperfusion. The major source of oxidative stress in the artery wall is an NADPH oxidase. This enzyme complex as expressed in vascular cells differs from that in phagocytic leucocytes both in biochemical structure and functions. The crucial flavin-containing catalytic subunits, Nox1 and Nox4, are not found in leucocytes, but are highly expressed in vascular cells and upregulated with vascular remodeling, such as that found in hypertension and atherosclerosis. The difference in catalytic subunits offers the opportunity to develop “vascular specific” NADPH oxidase inhibitors that do not compromise the essential physiological signaling and phagocytic functions carried out by reactive oxygen and nitrogen species.  Nitric oxide and targeted inhibitors of NADPH oxidase that block the source of oxidative stress in the vasculature are more likely to prevent the deterioration of vascular function that leads to stroke and heart attack, than are conventional antioxidants. The roles of Nox isoforms in other inflammatory conditions are yet to be explored.ver (aqui)

Role of Nicotinamide Adenine Dinucleotide Phosphate Oxidase 1 in Oxidative Burst Response to Toll-Like Receptor 5 Signaling in Large Intestinal Epithelial Cells

The NADPH oxidase 1 (Nox1) is a gp91phox homologue preferentially expressed in the colon. We have established primary cultures of guinea pig large intestinal epithelial cells giving 90% purity of surface mucous cells. These cells spontaneously released superoxide anion (O2-) of 160 nmol/mg protein/h and expressed the Nox1p22phox,p67phox, and Rac1 mRNAs, but not the gp91phoxNox4p47phoxp40phox, and Rac2mRNAs. They also expressed novel homologues of p47phox and p67phox (p41nox and p51nox, respectively). Human colon cancer cell lines (T84 and Caco2 cells) expressed theNox1p22phoxp51nox, and Rac1 mRNAs, but not the other NADPH component mRNAs, and secreted only small amounts of O2- (<2 nmol/mg protein/h). Cotransfection of p41noxand p51nox cDNAs in T84 cells enhanced PMA-stimulated O2- release 5-fold. Treatment of the transfected T84 cells with recombinant flagellin (rFliC) from Salmonella enteritidisfurther augmented the O2- release in association with the induction of Nox1 protein. The enhanced O2- production by cotransfection of p41nox and p51nox vectors further augmented the rFliC-stimulated IL-8 release from T84 cells. T84 cells expressed the Toll-like receptor 5, and rFliC rapidly phosphorylated TGF-{beta}-activated kinase 1 and TGF-{beta}-activated kinase 1-binding protein 1. A potent inhibitor for NF-κB (pyrrolidine dithiocarbamate) significantly blocked the rFliC-primed increase in O2- production and induction of Nox1 protein. These results suggest that p41nox and p51nox are involved in the Nox1 activation in surface mucous cells of the colon, and besides that, epithelial cells discern pathogenicities among bacteria to appropriately operate Nox1 for the host defense. ver (aqui)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cursos recomendados e reconhecidos pela CAPES

Constam da relação abaixo apresentada os programas e cursos de pós-graduação que obtiveram nota igual ou superior a "3" na avaliação da CAPES e que, portanto, atendem ao requisito básico estabelecido pela legislação vigente para serem reconhecidos pelo Ministério da Educação por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE) e, em decorrência, expedirem diplomas de mestrado e/ou doutorado com validade nacional. Nela são incluídos os programas e cursos cujos atos de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento já foram oficializados pelo Ministro da Educação (Cursos reconhecidos) como também aqueles cujas propostas foram recentemente aprovadas pela CAPES e encaminhadas ao CNE para a instrução de seus processos de reconhecimento (Cursos recomendados).


Escolha a opção que mais facilita a sua procura:


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Prêmio Nobel de Medicina 2011.

No dia 03 de outubro de 2011, três pesquisadores dividiram o Prêmio Nobel. Dois deles na linha de imunidade inata, Bruce A. Beutler e Jules A. Hoffmann e um deles,  Ralph M. Steinman (falecido de câncer 3 dias antes da cerimônia do Prêmio),  na linha de imunidade adaptativa. Todos os 3 pesquisadores desenvolveram conceitos que hoje consideramos corriqueiros, mas que revolucionaram o modo como entendemos a resposta imune frente a diversas formas de agressão. A imunidade inata e a imunidade aprendida não são independentes uma da outra. Cada sistema atua em relação com o outro e influi sobre ele, direta ou indiretamente, por meio da indução de citocinas - mensageiros. Raramente um estímulo desencadeia uma só resposta. O que faz é iniciar várias, algumas das quais podem atuar conjuntamente ou ocasionalmente competir entre si (figura 1). Os vencedores do Prêmio Nobel descobriram também passos importantes das respostas imunes. No caso da imunidade inata,  eles explicitaram um dos seus mecanismos básicos que é a ligação do Lipopolissacáride (LPS) de um determinado agente infeccioso ao seu receptor - Toll-like receptor -  presente em algumas células do sistema imunológico, ativando a cascata imunológica inata (figura 2). Na resposta imune adaptativa, o falecido Dr Steinman constatou a existência  e isolou a famosa célula apresentadora de antígeno ou célula dendrítica. Esta é a célula que “processa” o antígeno e o apresenta aos linfócitos T e B ativando-os e criando a memória imunológica específica de cada indivíduo.  Estas descobertas foram determinantes para o Prêmio Nobel 2011.





Fig 1: resumo de imunidade inata e adaptativa
Fig 2: Papel dos LPS e do TLR na imunidade inata e das células dendríticas na imunidade adaptativa.