segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Antioxidantes alvos de mitocôndria protege contra infecção generalizada

A MitoQ é um antioxidante seletivamente a mitocôndrias, que protege a mitocôndria de danos oxidativos em modelos animais de estresse oxidativo. A MitoQ modula a resposta inflamatória, reduz o dano oxidativo mitocondrial, e, assim, atenua danos aos órgãos. Para esta avaliação, os autores investigaram os efeitos da MitoQ in vitro em um modelo de células endoteliais de sepse e in vivo em um modelo murino de sepse. In vitro a MitoQ diminuiu o estresse oxidativo, indicado por uma taxa mais baixa de espécies reativas de oxigênio (P = 0,01) e pela manutenção do potencial de membrana mitocondrial (P<0.005). A MitoQ também suprimiu a liberação de citocinas pró-inflamatórias a partir de células (P<0.05), enquanto a produção de citocinas anti-inflamatórias interleucina-10 foi aumentado por MitoQ (Pb0.001). Em um modelo de rato com peptidoglicano lipopolissacarídeo para avaliar a disfunção orgânica durante a sepse, o tratamento MitoQ resultou em menores níveis de marcadores bioquímicos das funções hepática e de disfunção renal aguda (P<0.05). Estes achados sugerem que o uso de antioxidantes mitocôndrias-alvo, como MitoQ pode ser benéfico na sepse. Ver artigo (FRBM)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A importância das células tronco para a saúde pública

Em 1999, as células-tronco foram eleitas “Scientific Breakthrough of the Year” (avanço científico do ano) pela revista Science. As células-tronco se apresentam como uma fonte potencialmente ilimitada de tecidos para transplante. Os programas de transplante de órgãos atendem a uma fração muito pequena dos pacientes (5% a 10% nos Estados Unidos), seja por escassez de doadores ou pela atual incapacidade de transplante de certos órgãos ou tecidos, como muscular e nervoso. O impacto econômico desta “medicina regenerativa” pode ser avaliado na Tabela 1, que mostra o custo por ano nos Estados Unidos de pacientes com diferentes doenças teoricamente passíveis de tratamento com células-tronco.O Brasil se destaca pelo grande número de testes clínicos em andamento com CTs adultas, que avaliam o uso terapêutico mais amplo destas células em diferentes doenças, incluindo doenças cardíacas, auto-imunes, como lúpus e diabetes e trauma de medula espinhal (Fi-gura 1). Estes estudos estão em andamento e os resultados preliminares indicam que pelo menos não há efeitos adversos do transplante autólogo de CTs da medula óssea. Resta ainda analisarmos se existe algum efeito terapêutico das mesmas naquelas doenças. É importante frisar que os esses tratamentos são experimentais e ainda não podem ser oferecidos à população.Finalmente, novas fontes de CTs adultas vêm sendo caracterizadas e incluem material lipoaspirado e a polpa do dente de leite. Ainda é cedo para sabermos quais dessas células cumprirão sua promessa terapêutica, mas elas ilustram o quanto ainda temos que aprender sobre os diferentes nichos de CTs no organismo adulto. Ver artigo (artigo)

domingo, 10 de outubro de 2010

Feliz Aniversário

 Parabéns a Profª Célia MMB de Castro por mais um ano de vida, desejamos todo sucesso profissional, pessoal e espiritual. Seus alunos (LIKA)


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Linfotoxina derivada de linfócitos promove câncer de próstata

Nesse artigo publicado na Nature, o grupo de Karin mostra, em um modelo de tumor de próstata resistente à castração, que a apoptose das células tumorais em resposta à falta de andrógeno leva ao recrutamento de células inflamatórias, incluindo LB, ao tecido tumoral. Supreendentemente, o infiltrado inflamatório, ao invés de proteger o camundongo, promove a recidiva do tumor. Esse processo parece ser mediado pelos linfócitos B infiltrantes, pois animais RAG-/- (nos quais o tumor demora muito mais para recidivar) reconstituídos com LB – mas não com linfócitos T – são indistinguíveis dos animais WT em termos de crescimento tumoral. Os autores vão além, e mostram que o crescimento tumoral depende da capacidade dos LB de produzir linfotoxina – animais B-LTb-/-, nos quais os LB são incapazes de produzir linfotoxina, têm fenótipo de crescimento tumoral semelhante aos RAG-/-. Portanto, os linfócitos B parecem ter uma ação independente da produção de anticorpos, agindo de maneira análoga a células inflamatórias – infiltrando o tecido e produzindo mediadores inflamatórios. ver artigo (Nature
Fonte: SBlobi

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Inflamação intestinal deve-se ao aumento de receptores de elétrons por Salmonella


Em artigo publicado na Nature, os autores nos mostram que as espécies reativas de oxigênio geradas durante a inflamação instestinal aguda reagem com compostos de enxofre (tiossulfato) para formar um novo receptor de elétrons respiratório, tetrationato. Os genes que conferem a capacidade de usar o tetrationato como aceptor de elétrons produzem uma vantagem de crescimento para a Salmonella Typhimurium sobre a microbiota concorrentes no lúmen do intestino inflamado. Os pesquisadores concluem que os fatores de virulência de S. Typhimurium induzem a produção de tetrationato, como um aceptor eletrônico novo permite que o patógeno use a respiração para competir com micróbios fermentadores no intestino. Assim, a capacidade de desencadear a inflamação intestinal é fundamental para a biologia deste patógeno causador de diarréias. Vale ressaltar que a Salmonella enterica sorotipo Typhimurium (S. typhimurium) causa inflamação intestinal aguda usando seus fatores de virulência ao invadir o epitélio intestinal e sobreviver nos macrófagos da mucosa. (ver artigo) (Artigo da Nature)

Por: André Galvão (Doutorando do LIKA)

domingo, 3 de outubro de 2010

Grupo é premiado no V Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular

O trabalho de mestrado da pesquisadora Simone Fraga, apresentado pela aluna de iniciação científica Renata Raele, foi premiado com menção honrosa no V Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular, realizado em Gramado-RS. A pesquisa avaliou o efeito da desnutrição neonatal sobre a contagem de células-tronco de medula óssea (CTMO) diferenciadas in vitro em osteoblastos e a capacidade de reparo ósseo em ratos adultos. A desnutrição neonatal alterou a proliferação/diferenciação in vitro e provocou danos funcionais no animal adulto, prejudicando o poder de regeneração de CTMOs diferenciadas e a capacidade de reparo/fibroplasia destes animais.

 Por: Juliana Melo (Doutoranda em Medcina Tropical)