Em 1951, uma mulher americana, afro-descendente chamada Henrietta Lacks foi ao Hospital Johns Hopkins para ser tratada de um câncer de colo úterino. Sem que soubesse suas células foram disponibilizados para a pesquisa científica. Apesar da cirurgia em que foi submetida e do tratamento com radioterapia, Lacks morreu mais tarde naquele ano, mas sua linhagem de células – conhecidas como HeLa (sigla criada com as iniciais do seu nome ) ainda vivem e são utilizadas em diferentes áreas na pesquisa científica.
O fato de ter permanecido tanto tempo nas pesquisas é dado à enorme longevidade das células e na facilidade de cultivo e proliferação. São chamadas também de células imortais, por se dividirem um número ilimitado de vezes in vitro, uma característica compartilhada pela maioria das células malignas. Por estes e outros motivos, que se tornaram células padrões para muitos estudos.Em comemoração à contribuição involuntária de Lacks para a ciência, 11 de outubro foi proclamado o seu dia oficial.
O site/blog WIRED Science publicou um infográfico com as descobertas realizadas com estas células. Realmente impressionante. O que pensaria se soubesse dos avanços que trouxe para ciência? fonte: Bio Interativa
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